
Fonte: Manual de Ergonomia – Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)
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Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)



E por que não falarmos em Ergonomia? Afinal, é nesta data que o bom velhinho vem até nossos lares, trazendo presentes que fazem a alegria da criançada. Contudo, uma criança, assim como nós um dia fomos, não pára para pensar o quanto deve ser desgastante, até mesmo para o Papai Noel, trazer aquela tão desejada bicicleta em seu enorme saco de brinquedos. Hoje, "adulto", estudando um pouco a Ergonomia, percebemos o quanto fomos inconseqüentes, submetendo o bom velhinho a tão desgastante serviço. É claro que nos referimos ao trabalho pesado, ou seja, suportar aquele gigantesco saco, repleto dos mais variados brinquedos, com suas formas, dimensões e peso. Sem contar que o meio que utiliza - saco - para transporte de cargas, digo, brinquedos, não é lá muito ergonômico. Como deve sofrer, com tanto trabalho estático, a coluna vertebral do nosso bom velhinho! E seus discos intervertebrais? Ui! Não quero nem pensar. Acreditamos que a adoção do trenó, aquele tão eficiente meio de transporte de cargas, deva ser idéia de algum ergonomista, que um dia foi criança e, hoje, preocupado com o conforto de Papai Noel, desenvolveu esse equipamento para o auxiliar. E quanto às renas? Teria alguma outra fonte de energia mecânica, tão ecologicamente correta? 





Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)

O trabalho sentado proporciona maior eficiência e redução do trabalho estático, responsável pela fadiga muscular, pois reduz o esforço das pernas, diminui o consumo energético, desacelera o sistema circulatório, além de proporcionar maior estabilidade da parte superior do corpo. Apesar disso, nem tudo é benéfico, uma vez que o trabalho, realizado na posição sentada, proporciona: flacidez dos músculos abdominais (barriga do sedentário); curvatura da coluna vertebral, o que prejudica o sistema digestivo e respiratório; sobrecarrega os músculos das costas e, dependendo da posição, aumenta a pressão dos discos intervertebrais (espécie de almofadas, localizadas entre as vértebras). 







Servem para se transmitir idéias ou decisões às máquinas ou equipamentos. Podem assumir diversas formas como: alavancas, botões, teclados, volantes, manivelas e outros. Quando estamos os projetando, devemos levar em consideração que os músculos do corpo humano têm características de força, velocidade e precisão. Logo, para o acionamento de controles que exijam força, deve-se utilizar pernas ou braços. Enquanto que, para movimentos de precisão, utilizam-se as pontas dos dedos.Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)


É motivo de muitos acidentes no local de trabalho, sendo assim, deve ser combatido. A realização de campanhas educativas é uma forma de buscar a neutralização do risco. Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS, o alcoolismo é uma doença, logo deve ser tratada como tal pela empresa. Devemos lembrar que, para os riscos produzidos pela atividade laborativa, existem os limites de tolerância, determinados por lei, ou seja, não é justo, nesse caso, adotarmos a intolerância. Pois, muitas vezes, o trabalhador recorre ao consumo de bebidas alcoólicas para conseguir superar as dificuldades que encontra no próprio trabalho. Dificuldades, essas, representadas por baixos salários, condições ambientais (riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes) e de trabalho inadequadas (exigência de uma produtividade "mínima" ou, até mesmo, assédio moral). Gostaríamos de deixar claro que, no caso, defendemos a tolerância, buscando auxiliar o empregado. Pois, a conivência, que seria fechar os olhos para a situação, comprometeria, não só, a segurança do alcoolista, mas também de outros colaboradores.
Como prevencionistas, devemos, não apenas, nos preocupar com a saúde e segurança dos trabalhadores no local de trabalho. Pois, muitas vezes, o acidente acontece, ou a doença é desenvolvida, em nossos próprios lares. Para a empresa, qualquer afastamento do trabalhador gera prejuízo, logo a prevenção de infortúnios deve começar em casa. Não devemos esquecer dos trabalhadores domésticos, que, assim como os demais, estão expostos a agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. Como exemplo, poderíamos citar a exposição a poeira (aerodispersóide, gerado mecanicamente, constituído por partículas sólidas formadas por ruptura mecânica de um sólido), que pode levar a um comprometimento da saúde do indivíduo. Geralmente, não lembramos da necessidade do uso de equipamento de proteção individual, quando da realização de atividades de limpeza. Uma forma de mudar essa realidade é através de campanhas educativas, como a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho - SIPAT.
Compostos de cromo, encontrados em pigmentos, são considerados substâncias cancerígenas. Por isso, deve-se, sempre, evitar a exposição, embora a concentração seja baixa. Como exemplo, poderíamos citar os seguintes compostos: O "verde de crômio" ( óxido de crômio(III) , Cr2O3 ) é um pigmento empregado em pinturas esmaltadas e na coloração de vidros. O "amarelo de crômio" ( cromato de chumbo, PbCrO4 ) também é usado como pigmento. Sendo assim, como prevencionistas, devemos buscar substituir tintas que tragam em sua composição substâncias cancerígenas por outras não letais.
Um bom programa de manutenção de máquinas e equipamentos pode reduzir o ruído desses. Em geral, os fatores que provocam vibrações, produzindo, dessa forma, ruído, são: fixações soltas, desbalanceamentos e atritos. Quando substituímos peças defeituosas, efetuamos lubrificação e regulagens, estamos reduzindo as causas responsáveis pelo ruído. Proporcionando, assim, um ambiente de trabalho salubre. Onde, os colaboradores possam realizar suas tarefas com conforto, além de estarem livres, no futuro, de uma surdez profissional.




Esta equação, desenvolvida pelo National Institute for Occupational Safety and Health - NIOSH, tem a finalidade de determinar a carga máxima a ser suportada pelo trabalhador em condições desfavoráveis. Ela leva em consideração seis variáveis, também chamadas de coeficientes de manuseio de carga, de distância horizontal, vertical, de frequência de levantamento, de deslocamento vertical de carga, de rotação do corpo.



Quando todas as outras formas de controle dos agentes agressores à saúde do trabalhador tiverem falhado, deve-se recorrer a proteção individual, contudo, tomando-se alguns cuidados:
a) Manter, sempre higienizados, o vestuário e o equipamento de proteção individual;
b) Lavar mãos e braços com água e sabão;
c) Tratar de qualquer ferimento na pele.
Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)


Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)


Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)