quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Temperaturas Extremas


Além do frio e do calor, proporcionar uma sobrecarga energética no corpo, principalmente no coração e no pulmão, eles podem provocar congelamentos e queimaduras. Sendo assim, quando esses agentes estão presentes no ambiente de trabalho, alguns cuidados devem ser tomados:


  • Evitar o frio e o calor intensos. Pois, quando expomos partes do nosso corpo a materiais quentes ou frios, há um desconforto térmico. No caso do frio, a sensção térmica é potencializada com a ação do vento.

  • Procurar manipular, apenas, materiais não muito quentes ou não muito frios. Materiais, que apresentem um temperatura abaixo de 5 °C, podem grudar na pele. Para se evitar isso basta proteger-se utilizando EPI fabricado com material isolante, como plático e madeira. No caso de temperaturas elevadas, deve-se limitar o tempo de contato, a fim de evitar queimaduras.


Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)


terça-feira, 30 de outubro de 2007

Recomendações sobre o Conforto Térmico


Exitem quatro fatores que devemos observar, quando buscamos um ambiente de trabalho confortável termicamente. São eles: temperatura do ar, calor radiante, umidade do ar e velocidade do ar. Baseado nesses fatores, há alguns princípios a serem seguidos:


  • Como cada indivídio tem suas preferências climáticas, o conforto térmico é alcançado quando se leva em consideração a predileção de cada um.


  • Trabalhadores que realizam atividades pesadas preferem ambientes mais frios, enquanto que aqueles que realizam tarefas leves optam pelo inverso.


  • Deve-se evitar ambientes de trabalho secos (umidade relativa do ar abaixo de 30%) ou muito úmido (umidade relativa do ar acima de 70%). Pois, podem representar desconforto para os colaboradores. Uma vez que, ambientes secos irritam os olhos, as mucosas, produzem eletricidade estática (risco de incêndio, choques desagradáveis, interferência em equipamentos). Enquanto que o ar saturado (100%) dificulta a evaporação do suor.


  • As superfícies radiantes muito quentes ou frias prejudicam o conforto térmico, pois as superfícies mais quentes irradiam calor para o corpo do trabalhador, ocorrendo o inverso com superfícies mais frias. Para se evitar a troca de calor, pode ser utilizada uma superfície refletora (folha de alumínio) entre os corpos.


  • A velocidade do ar acima de 0,1 m/s é prejudicial, principalmente, para atividades leves.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O Clima do Ambiente de Trabalho


Para que o clima do ambiente de trabalho seja considerado confortável, devemos atentar para quatro elementos: temperatura do ar, temperatura radiante, velocidade do ar e umidade relativa do ar. Além disso, não devemos esquecer que o tipo de atividade e o vestuário utilizado são elementos relevantes. Algumas atividades são realizadas sob temperaturas extremas, seja em câmaras frigoríficas ou próximas a fornos. Sendo assim, faz-se necessário cuidados especiais para se evitar congelamento ou queimaduras principalmente do rosto e das mãos. Sem esses cuidados importantes, deve-se reduzir o tempo de exposição ao frio ou ao calor.
Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

domingo, 28 de outubro de 2007

O Ruído Benéfico


Em geral, quando o assunto é ruído, estamos sempre preocupados em não ultrapassar os limites máximos de tolerância a este agente físico. Porém, existe o nível mínimo de ruído, o qual é benéfico, uma vez que nossos ouvidos estão acostumados a ele. Caso este não esteja presente no ambiente, qualquer ruído, por menor que seja, pode sobressair-se, distraindo o trabalhador. Sendo assim, sempre que tratarmos de combater os níveis de ruído, não podemos esquecer que deve existe um ruído de fundo e que sua intensidade não pode ser inferior a 30 dB.


Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

sábado, 27 de outubro de 2007

Boas Práticas


Como o estado não tem condições de inspecionar tudo que deve ser fiscalizado, por não possuir número suficiente de fiscais, devemos, como cidadãos, juntamente com os sindicatos, atuar como fiscais das condições e ambientes de trabalho. Não se limitando a exigir pagamentos extras, adicionais como de insalubridade, estabilidade para membros da CIPA e indenizações judiciais após a demissão. A seguir, temos alguns itens que contribuem para reduzir o estresse, refletindo positivamente na produtividade:


  • Parcelamento das férias;
  • Criação de um banco de horas;
  • Flexibilidade da jornada de trabalho;
  • Demonetização do risco (evitar adicionais como insalubridade e periculosidade);
  • Limitação das jornadas de trabalho.

Fonte: Revista Proteção, Nº 190.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Fatores de Riscos Estressores


Não temos dúvida de que as vítimas dos fatores de riscos estressores, sejam eles objetivos (visíveis) ou subjetivos (sutis), são todos os trabalhadores, ou seja, operários, gerentes, supervisores ou empresários. Como exemplo dos fatores de riscos, poderíamos citar:

  • Objetivos (visíveis):

- Sobrecarga de trabalho;


- Excesso de responsabilidade;


- Jornada de trabalho excessiva;


- Condições ambientais de insalubridade.

  • Subjetivos (sutis):

- Cobrança excessiva da chefia;


- Constante ameaça de desemprego;


- Precário relacionamento com a chefia e colegas;


- Assédio moral.

Fonte: Revista Proteção, Nº 190.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Jornada de Trabalho sem Estresse


Existem alguns desafios a serem superados, a fim de que tenhamos uma jornada de trabalho livre do estresse. Entre estes desafios podemos citar:

  • A desconstrução da cultura do trabalho, onde as pessoas são incentivadas a trabalharem cada vez mais e a sentirem-se mal, quando, por exemplo, saem do trabalho no horário normal.

  • Uma melhorar capacitação dos gerentes e supervisores, desenvolvendo nestes as habilidades humanas que possibilitarão aos trabalhadroes encontrarem apoio e solidariedade sempre que precisarem.

  • Uma reforma trabalhista que apresente propostas para a criação de um ambiente de trabalho mais saudável.

Fonte: Revista Proteção, Nº 190.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Tecnostress


Há anos atrás, pesnsávamos que o avanço tecnológico iria proporcionar uma melhoria na qualidade de vida, uma vez que gastaríamos menos tempo com atividades diárias como o trabalho. Logo, com o tempo restante, poderíamos usufrir mais horas ao lado da família, na prática de esportes, lazer ou outras atividades. Mas, ao contrário do que pensávamos surgiram outras neuroses e compulsões. Tendo esses transtornos até um nome vulgar: tecnostress. Como exemplo, poderíamos citar: a irritação que uma pessoa sente ao não conseguir operar seu aparelho de DVD; ouvir a mensagem de que o celular está fora de área quando precisamos falar com alguém "urgentemente"; o desespero ao ver sua caixa de e-mails abarrotada de mensagens após alguns dias sem abri-la.


Fonte: Revista Proteção, Nº 190.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A Legislação e o Estresse


É bom frisar que uma legislação mais adequada à nossa realidade não irá garantir um ambiente de trabalho salubre e livre de agentes estressores. Uma vez que, em nossa Constituição, reza o direito à saúde e à educação, no entanto, todos os meses desembolsamos boa parte dos nossos salários com planos de saúde e escolas particulares, a fim de garantir tais serviços. Isso leva as pessoas a terem que trabalhar mais do que deveria, pois a nossa Carta Magna apesar de garantir tais direitos básicos não nos assegura. Mas, ainda assim, uma boa legislação, atualizada, pode facilitar a implementação de uma cultura de preservação à saúde e da qualidade de vida, proporcionando um ambiente de trabalho livre do estresse.


Fonte: Revista Proteção, Nº 190.

domingo, 21 de outubro de 2007

Estresse no Trabalho


Quando se reduz ou se mantém o estresse em níveis razoáveis, aumenta-se a produtividade. Os principais fatores estressores no ambiente de trabalho são a sobrecarga de trabalho e a responsabilidade. O que leva muitos colaboradores a recorrerem ao uso de bebidas alcoólicas e drogas. No meio rural, muitos cortadores de cana utilizam crack para conseguir cortar, utilizando facão, de 12 a 20 toneladas diárias de cana que são exigidas pela usina. Esse excesso de trabalho está levando alguns deles a óbito, tendo essa morte até nome: birola.


Fonte: Revista Proteção, Nº 190.

sábado, 20 de outubro de 2007

Utilizando outros sentidos


Além da visão e da audição, temos mais cinco sentidos: olfato, paladar, tato, sensibilidade ao calor e sentido cinestésico. Todos esses podem ser utilizados como receptores de informações, tomando alguns cuidados.


  • Deve-se utilizar o olfato, paladar e sensibilidade ao calor apenas para identificar sinais de alerta. Por exemplo, podemos adicionar odores a gases, como ocorre no GLP (gás liquefeito de petróleo) ou gás de cozinha ao qual é adicionado a mecaptana para reconhecermos quando está ocorrendo algum vazamento.


  • Utiliza-se o tato e o sentido cinestésico para realimentações, principalmente quando se opera algo que está fora do campo visual. O sentido cinestésico permite perceber movimentos corporais e possibilita realimentar um sistema sem o acompanhamento visual, como ocorre com os motoristas que conseguem manipular a alavanca de marcha sem olhá-la.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester) e Manual de Prevenção e Combate a Incêndios (Major PM Abel Batista Camillo Júnior).

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Recebendo Informações através da Audição


A audição é um sentido pouco utilizado, exceto na comunicação falada. Quando é grande o número de informações recebidas pela visão, pode-se transformar parte destas em informações auditivas. Contudo, deve-se saber que não é bom sobrecarregar este canal, pois quando utilizado intensamente, sons agradáveis passam a ser irritantes. Sem contar que parte das informações são perdidas quando utilizado por um longo período. Seguem algumas recomendações:


  • É bom reservar os sons para sinais de alerta - A grande vantagem dos sinais sonoros em relação aos sinais luminosos é que aqueles se propagam em todas as direções enquanto que esses se propagam apenas em linha reta. Uma outra vantagem dos sinais de alerta é que pode-se percebê-los mesmo estando realizando algo diferente com a atenção voltada para outra coisa. Para se conseguir um melhor desempenho, deve-se utilizar sinais luminosos conjugados com sinais sonoros.


  • Selecionar a freqüência e a intensidade dos sons - A freqüência do som (grave ou agudo) refere-se ao comprimento da onda, enquanto que a intensidade relaciona-se com a energia transmitida. Sons de baixa freqüência são ideais para se superar cantos e obstáculos. Caso a distância entre o emissor e o receptor for grande, o ideal é utilizar sons com maior intensidade e com freqüências não muito altas. Quando se transmite o som em freqüência semelhante à de um ruído ambiental, sua percepção fica prejudicada, ocorrendo um mascaramento. Nesse caso, para melhorar a percepção aumeta-se a intensidade da fonte. Uma outra alternativa é emitir sinais intermitentes para diferenciar do ruído contínuo.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Utilizando os outros Sentidos


No mundo moderno em que vivemos, é enorme o número de informações que muitas vezes somos levados a interpretar. Contudo, podemos também utilizar outros órgãos sensoriais, além da visão, para evitar que ocorra a competição entre informações diferentes. Por exemplo, é possível dirigir um automóvel enquanto se ouve música, pois as infamações estão entrando por canais sensoriais diferentes. Porém, não é possível ler um manual enquanto se opera um painel, uma vez que, nas duas operações, é necessária a visão. Logo, podem-se instalar sinais sonoros no painel, que possibilitem operá-lo enquanto se utiliza a visão para realizar a leitura de algo. Quando se busca maior precisão da percepção, pode-se transmitir a mesma informação por diferentes canais, no caso, a ambulância que para ser identificada utiliza sinais sonoros e visuais, ou seja, sirene e luz pisca-pisca, respectivamente.


Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Informação Visual – Percepção


Com o avanço tecnológico, ficou muito mais fácil a coleta e o armazenamento de informações. Embora, paralelo a isso, a seleção e interpretação de dados ficaram mais difíceis. Seguem, abaixo, algumas recomendações importantes nesse sentido:

  • Mostradores

    É muito importante selecionar adequadamente um mostrador. Entre os mostradores, existem os analógicos (ponteiro móvel ou escala móvel) e os digitais (numéricos). Enquanto, os analógicos são melhores para acompanhar uma situação global e que apresente mudanças rápidas, por exemplo, velocímetro de carro, os digitais são mais adequados para operações que exijam precisão. E os instrumentos de registro, tipo sismógrafo, são mais recomendados para registrar fenômenos lentos ou de longa duração.
  • Informações Simples

    As informações mais simples são mais adequadas, pois melhora a clareza e diminui o risco de erros. A redundância, nesse momento, é adequada, uma vez que facilita o entendimento.


    Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Informações Visuais - Pictogramas

Um símbolo que representa um objeto ou conceito, por meio de ilustrações, é chamado de pictograma (do latim pictu - pintado + grego γράμμα - caracter, letra). Pictografia é a forma de escrita pela qual idéias são transmitidas através de desenhos. Isso é a base da escrita cuneiforme e dos hieróglifos. Em alguns casos, é conveniente substituir palavras por signos, principalmente em avisos públicos. Estes têm a vantagem de serem entendidos por analfabetos e pessoas de diferentes línguas. Porém, alguns signos são de difícil compreensão. Logo, devemos tomar alguns cuidados:


  • Considere as diferenças culturais. Uma faca e um garfo cruzados, para alguns, pode representar um barzinho e para outros um restaurante luxuoso.


  • Cada imagem deve apresentar um conceito e nunca uma combinação de conceitos.

  • Evitar pictogramas muito estilizados, pois estes apresentam uma difícil compreensão.
Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

domingo, 14 de outubro de 2007

Informações Visuais - Diagramas


Os Diagramas são utilizados para ilustrar um texto, ou até mesmo para substitui-lo. Hoje em dia, com os computadores, pode-se construir bons diagramas, mesmo pessoas com pouca habilidade. Contudo, alguns cuidados são necessários:

  1. Produzir diagramas de fácil compreensão, para isso, é importante que estes sejam simples.
  2. Evitar usar apenas letras maiúsculas em títulos e legendas.
  3. Buscar utilizar apenas siglas e abreviaturas conhecidas.
  4. Não permitir que o computador corte palavras.
  5. Utilizar escalas coerentes com a unidade usada, por exemplo, 0 a 100 para percentagem e 0 a 60 para minutos.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

sábado, 13 de outubro de 2007

Informações Visuais - Caracteres


Algumas características de legibilidade devem ser respeitadas na hora de se produzir telas, livros, revistas e jornais.


  • Evite textos apenas com letras maiúsculas, pois em um texto contínuo as letras minúsculas são melhores. Reserve as letras maiúsculas apenas para início de períodos, para nomes próprios, siglas ou abreviaturas.

folhagem - FOLHAGEM


  • Os alinhamentos à direita não devem deixar grandes espaços em branco entre as palavras, uma vez que eles prejudicam a legibilidade, quebrando a continuidade da linha.

  • Use tipos de letras simples, despojados de enfeites. Eles são mais legíveis. Evite letras com serifas em títulos principais. Serifa é uma pequena linha perpendicular presente nas extremidades das letras.

  • Observe o tamanho das letras que deve estar adequado à distância de leitura. Uma regra prática determina que as letras maiúsculas devem ter tamanho mínimo de 1/200 da distância de leitura. Por exemplo, para uma distância de leitura de 100cm a letra deve ter altura de pelo menos 5mm.

  • Deve-se atentar para o espaçamento entre linhas. Linhas mais longas exigem maior espaçamento, caso contrário, o leitor corre o risco de embaralhá-las. A regra diz que, o espaçamento entre linhas, deve ser de no mínimo 1/30 do comprimento da linha.


  • Aumentando-se o contraste, aumenta-se a legibilidade. Contraste é a diferença de brilho entre a figura e o fundo. Por exemplo, esse texto, com letras pretas em fundo branco, apresenta um bom contraste. Outra situação, também boa, seria letras brancas em um fundo preto.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Informações Visuais

Pelos olhos, somos capazes de identificar um número muito grande de informações. Sendo assim, uma pessoa com dificuldade visual ou perde muitas informações, ou capta estas de forma muito lenta. Logo, precisamos adaptar os meios de informação visual (caracteres e diagramas) à capacidade de percepção dos olhos. A ergonomia é uma poderosa ferramenta na hora de adequar os recursos visuais às limitações do olho humano.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weedmeester)

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Interface Homem-Máquina


Diariamente, em casa ou no trabalho, necessitamos operar produtos e sistemas complexos. Esses, por sua vez, exigem uma interação que envolve receber informações, processá-las e agir em função dessas e outras informações. A forma, como ocorre essa interação, pode ser representada pelo esquema homem-máquina que vemos acima. A Ergonomia, ciência que busca adaptar a máquina às condições de cada indivíduo, é utilizada para se conseguir a interface ideal, aquela que proporciona maior conforto, segurança e presição.
Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Digitadores


Gostaria de, hoje, falar um pouco sobre esta categoria profissional que está levando muitos trabalhadores a desenvolverem a tão falada LER/DORT (lesão por esforço repetitivo/doença osteomuscular relacionada ao trabalho). Precisamos respeitar o que reza a nossa NR-17, relativo às atividades de processamento de dados. Pois, desta forma, muitos colaboradores não precisarão ausentar-se do trabalho por terem desenvolvido uma doença ocupacional e consequentemente estaremos reduzindo o absenteísmo. A título de informação, o item 17.6.4 e alíneas diz:


  • A remuneração do trabalhador não deve ser fixada em função do número de toques que este venha a desenvolver sobre o teclado;

  • O número máximo de toques não deve exceder a 8000 por hora trabalhada;

  • 5 (cinco) horas deve ser o tempo máximo despendido com trabalho de entrada de dados;

  • Para cada 50 minutos trabalhados, deve existir 10 minutos de pausa;

  • Após o retorno do trabalhador que esteve afastado por período igual ou superior a 15 dias, a exigência de produção deve ser inferior ao máximo exigido anteriormente e aumentada progressivamente.

Fonte: Manual de Legislação Atlas - Segurança e Medicina do Trabalho - 61ª Edição.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Ergonomista Certificado


A ABERGO criou o Sistema de Certificação do Ergonomista Brasileiro (SisCEB), após analisar os respectivos sistemas norte-americanos, europeus, asiáticos e africanos. Este sistema visa atestar a capacidade técnica de pessoas, equipes e empresas, que prestam serviços em ergonomia. Os cursos formadores de ergonomistas em nível de pós-graduação lato sensu (especialização), também podem ser regulados através de normativa própria do SisCEB. O candidato, que se submete ao processo de certificação, recebe o título de Ergonomista Certificado e conseqüente passa a utilizar, após seu nome e titulação, o título EC (Ergonomista Certificado).

Maiores informações no site da ABERGO.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Organização e Conteúdo do Trabalho


Existem algumas decisões administrativas que, segundo a Ergonomia, auxiliam na melhoria da organização e do conteúdo do trabalho:

  • Permitir maior grau de liberdade do trabalhador na execução de suas tarefas, reduzindo a repetição e a fragmentação;

  • Considerar que a capacidade produtiva de uma pessoa pode variar de um indivíduo para outro;

  • Durante a jornada de trabalho, estabelecer pausas que permitam relaxar e distensionar, sem, no entanto, aumentar o ritmo ou a carga horária;

  • Fornecer ferramentas e instrumentos adequados a tarefa e ao trabalhador;

  • Estimular a criatividade e busca pela realização profissional, através do enriquecimento do conteúdo do trabalho, seja nas tarefas ou nos locais de trabalho;

  • Instalar mobiliário adequado às características físicas do trabalhador e à natureza das tarefas que permita livre movimentação.

    Fonte: Dicas de Prevenção de Acidentes e Doenças no Trabalho – Saúde e Segurança no Trabalho – Micro e Pequenas empresas – SESI/SEBRAE.

domingo, 7 de outubro de 2007

Condições Adequadas de Trabalho


O que muitos gestores não sabem é que um trabalho realizado em condições adequadas, não apenas contribui para a segurança e a saúde dos trabalhadores, mas também elevam os níveis de produtividade e consequentemente aumenta a competitividade da empresa. Como futuros Gestores em Segurança no Trabalho, uma das nossas metas será mudar a cultura de alguns empresários de que segurança no trabalho é despesa. Pois, na realidade, segurança no trabalho é um investimento que torna a organização mais forte, influindo positivamente em sua produção e competitividade. Não podemos esquecer, no entanto, que a Ergonomia será uma de nossas poderosas ferramentas em busca desse ambiente de trabalho salubre.

Foto: Revista Proteção.

sábado, 6 de outubro de 2007

Ciclo de Tarefas


Tarefas repetitivas são inconvenientes, pois produzem alienação mental e concentração da fadiga em alguns músculos. Para reduzir os efeitos prejudiciais que existem em trabalhos repetitivos, deve-se determinar ciclos não inferiores a um minuto e meio. Esse tipo de atividade é comum em linhas de montagem.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Trabalho em Turno


É um tipo especial de trabalho em grupo, onde se deve organizá-lo de forma a proporcionar:
  • Tempo de recuperação suficiente;
  • Alteração de turnos de modo que o impacto seja o menor possível.

Quando o trabalho for realizado em três turnos rotativos, deve-se levar em consideração:

  • O trabalho no turno da noite não deve exceder a três noites consecutivas;
  • O trabalho no turno da manhã não deve exceder a quatro dias consecutivos;
  • As folgas devem ocorrer aos pares, pois um dia é insuficiente para a recuperação;
  • A melhor forma de rotação é a realizada na seqüência manhã, tarde e noite.

    Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Contatos Sociais

Trabalhadores, que passam muito tempo isolados, desenvolvem pessimismo e tédio. Logo, para evitarmos tal fato, devemos proporcionar momentos de contato social que tornará o cargo mais interessante. Esses contatos podem ter os seguintes objetivos:
  • Proporcionar ajuda a um colega;

  • Facilitar a discussão sobre o trabalho;

  • Debater outros assuntos não ligados ao trabalho.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)


quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Cargos Interessantes / Trabalhadores Satisfeitos


Um cargo passa a ser interessante quando ele possui os seguintes aspectos:

* É composto por várias tarefas diferentes (fáceis e difíceis);
* O trabalhador tem controle sobre sua atividade;
* A atividade é adequada ao conhecimento e experiência do trabalhador;
* Não é muito repetitivo;
* Existe a oportunidade de contato social;
* O trabalhador pode determinar seu próprio ritmo, método e seqüência de operações;
* Existe o acesso a informações necessárias.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Enriquecimento do Cargo


As tarefas que proporcionam uma maior oportunidade de aprendizagem e de controle são as de preparação e suporte, por serem menos repetitivas. Um cargo para ser completo deve conter uma seqüência lógica de tarefas de preparação, produção e suporte. Para se enriquecer ou alargar verticalmente um cargo é necessário a introdução de tarefas mais difíceis, por outro lado para se alargar este cargo horizontalmente, faz-se necessário a introdução de tarefas de complexidade semelhante.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Cargos e Tarefas


Um cargo é composto por um conjunto de tarefas, que são realizadas pelo trabalhador durante uma jornada de trabalho. Deve-se evitar trabalho composto apenas por tarefas difíceis, pois isso pode levar ao esgotamento mental. Um cargo deve conter uma mistura de tarefas difíceis e fáceis.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)