sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Trabalho Pesado X Eficiência Energética


O trabalho pesado, nos países industrializados, é uma raridade. Contudo, nos subdesenvolvidos, ainda, é muito encontrado. Nesse caso, um desafio para a ergonomia é torná-lo menos estressante para o trabalhador, através da diminuição do consumo energético. Fisiologicamente, um homem pode ser comparado a um motor de explosão interna, onde esse transforma a energia química da gasolina em energia mecânica e calor. No caso do trabalhador, a fonte de energia química são os nutrientes - carboidratos, proteínas, gorduras e álcool - extraídos dos alimentos através da digestão. Em condições favoráveis, a eficiência energética do trabalho é de cerca de 30%, ou seja, a fonte de energia química é convertida em 30% de energia mecânica produtiva e 70% de calor. Uma das formas de buscar atingir a eficiência energética é reduzir ao máximo o esforço mecânico estático e o dinâmico improdutivo. A eficiência é a razão entre o esforço mecânico útil e o consumo energético, isto é, quanto menor o consumo energético para realizar uma determinada atividade maior a eficiência.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)



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