segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ruídos Perigosos


Considerado um elemento ambiental, o ruído pode transformar-se em um agente nocivo. Não só pode lesionar o ouvido, como também mascarar sinais importantes e tornar o ambiente desconfortável. É necessário que saibamos avaliar os limites sonoros (intensidade e tempo de exposição), tendo em vista a fragilidade do aparelho auditivo humano.
Dependendo do tempo de exposição e da intensidade do ruído, há uma queda da performance do trabalhador, assim como, aumenta-se a probabilidade de degradação da audição. Nota-se que, em situações onde o nível de pressão sonora é intenso, há possibilidade de lesão do sistema auditivo, ainda que seja por um tempo mínimo a exposição.
Os danos causados são múltiplos, variando quanto à gravidade e incômodo: fadiga auditiva, nervosismo, sobrecarga mental, além dos inconvenientes já citados. Em contrapartida, sob certas condições (nem muito elevado, nem contínuo), o ruído pode servir como um estimulante sensorial que favorece à manutenção da vigília.


Fonte: Ergonomia (Pierre Falzon)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

A Ergonomia e seus objetivos



Esta disciplina científica se encontra dividida entre dois objetivos. Por um lado, contribuir para que as organizações atinjam seus objetivos, através da eficiência, produtividade, confiabilidade, durabilidade e qualidade dos seus produtos ou serviços. Por outro lado, garantir a satisfação de seus clientes (acionistas, empregados, fornecedores e consumidores) seja por meio da segurança, conforto, facilidade de uso, satisfação, prazer ou motivação para o trabalho.

Diferentemente de outras disciplinas, a ergonomia declara esse duplo objetivo. O ergonomista, dependendo de sua sensibilidade ou da área de atuação profissional, pode ser levado preferencialmente para um desses objetivos. Mas, não se pode ser ergonomista ignorando um ou outro desses objetivos.


Fonte: Ergonomia (Pierre Falzon)