sexta-feira, 10 de abril de 2009

Ergonomia na Sala


Embora muito se fale em ergonomia, pouco se leva em consideração sua adoção em nossos lares. Talvez, isso se deva ao fato dessa ciência ter sua origem motivada pela necessidade de adaptação do trabalho ao homem. O que levou a concentrar sua aplicação nos ambientes laborais. Pensando nisso, foi que resolvemos, nesta postagem, citar algumas recomendações ergonômicas a serem adotadas nas salas.

Questões a serem consideradas:

  • O preenchimento de sofás e poltronas deve ser com espuma de densidade adequada, nem muito macia, nem muito dura;
  • Ao permanecer sentado por muito tempo, prefira poltronas a sofás. Pois, possibilitam apoio para os braços e impedem que o quadril deslize. Além disso, deve-se apoiar as pernas.

Fonte: Manual de Ergonomia em Casa (Paulo Cidade).

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ruídos Perigosos


Considerado um elemento ambiental, o ruído pode transformar-se em um agente nocivo. Não só pode lesionar o ouvido, como também mascarar sinais importantes e tornar o ambiente desconfortável. É necessário que saibamos avaliar os limites sonoros (intensidade e tempo de exposição), tendo em vista a fragilidade do aparelho auditivo humano.
Dependendo do tempo de exposição e da intensidade do ruído, há uma queda da performance do trabalhador, assim como, aumenta-se a probabilidade de degradação da audição. Nota-se que, em situações onde o nível de pressão sonora é intenso, há possibilidade de lesão do sistema auditivo, ainda que seja por um tempo mínimo a exposição.
Os danos causados são múltiplos, variando quanto à gravidade e incômodo: fadiga auditiva, nervosismo, sobrecarga mental, além dos inconvenientes já citados. Em contrapartida, sob certas condições (nem muito elevado, nem contínuo), o ruído pode servir como um estimulante sensorial que favorece à manutenção da vigília.


Fonte: Ergonomia (Pierre Falzon)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

A Ergonomia e seus objetivos



Esta disciplina científica se encontra dividida entre dois objetivos. Por um lado, contribuir para que as organizações atinjam seus objetivos, através da eficiência, produtividade, confiabilidade, durabilidade e qualidade dos seus produtos ou serviços. Por outro lado, garantir a satisfação de seus clientes (acionistas, empregados, fornecedores e consumidores) seja por meio da segurança, conforto, facilidade de uso, satisfação, prazer ou motivação para o trabalho.

Diferentemente de outras disciplinas, a ergonomia declara esse duplo objetivo. O ergonomista, dependendo de sua sensibilidade ou da área de atuação profissional, pode ser levado preferencialmente para um desses objetivos. Mas, não se pode ser ergonomista ignorando um ou outro desses objetivos.


Fonte: Ergonomia (Pierre Falzon)


sábado, 17 de maio de 2008

Fase Ergotrópica X Fase Trofotrópica


Com o advento da industrialização e, consequente, necessidade de produzir continuamente, os colaboradores sofreram consequências negativas. Pois, há uma dificuldade de adaptação dos ritmos circadianos, assim como, prejuízos para a vida social. O indivíduo possui uma fase ergotrópica (voltada para a performance) que ocorre, comumente, pela manhã e uma fase trofotrópica (caracterizada pelo relaxamento) que se desenvolve, em geral, à noite. Isso faz com que ocorra um número maior de acidentes, bem como, uma diminuição da produtividade.


Fonte: Manual de Ergonomia: Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)

terça-feira, 15 de abril de 2008

A Ergonomia no Lar


Uma das maiores ocupações da humanidade são as atividades domésticas. Onde adultos, crianças e idosos são envolvidos; ocupando lugar de destaque, as mulheres. Métodos sociológicos são utilizados em pesquisas que buscam investigar a influência dos espaços de uma casa sobre o comportamento de seus usuários. Através desses estudos, chegou-se a conclusão de que a cozinha é o local mais importante de uma casa, principalmente para as classes sociais menos favorecidas. Considerada um centro de produção de alimentos, a cozinha é o ambiente onde ocorrem 50% dos encontros familiares, também sendo preferida para se tomar as refeições. A sala de estar, pouco utilizada durante o dia, é bastante procurada no início da noite. Pois, é o local onde se desenvolvem atividades de lazer, sendo a televisão o principal meio de descontração.



Fonte: Ergonomia Projeto e Produção (Itiro Iida)

domingo, 6 de abril de 2008

Tipos Físicos


William Sheldon, em 1940, realizou interessantes pesquisas que demonstraram as diferenças inter-individuais, existentes em uma mesma população. Seus estudos constaram da comparação entre fotografias de estudantes norte-americanos (4000 indivíduos), em diversas posições (frente, perfil e costas) e levantamentos antropométricos. Feito isso, ele chegou a conclusão de que existiam três tipos físicos básicos:



  • Ectomorfo - Tipo físico de formas alongadas;

  • Mesomorfo - Tipo físico musculoso;

  • Endomorfo - Tipo físico de formas arredondadas.

Obviamente, a grande maioria das pessoas não pertence a nenhum desses tipos físicos. Elas apresentam uma mistura das características dos três tipos básicos, vindo a ser mesoformo-endofórmica, ectomorfo-mesofórmica entre outras classificações. Em suas pesquisas, Sheldon percebeu também diferenças comportamentais dos três tipos básicos, chegando a conclusão que existia uma correlação entre as profissões escolhidas e o tipo físico da pessoa.



Fonte: Ergonomia Projeto e Produção (Itiro Iida)



terça-feira, 1 de abril de 2008

Posturas Inadequadas



Em função de projetos deficientes de máquinas, equipamentos, postos de trabalho e de exigências da tarefa, o trabalhador, muitas vezes, assume posturas inadequadas. Nesses casos, o redesenho dos postos de trabalho, com a finalidade de melhorar a postura, proporciona redução da fadiga, dores corporais, afastamentos do trabalho e doenças ocupacionais. As principais, situações onde a má postura pode produzir conseqüências danosas, são:


  • O trabalho estático, exigindo uma postura parada por muito tempo;


  • A execução de atividades que exijam muita força;


  • A realização de tarefas que exijam posturas desfavoráveis, como as pernas dobradas.

A realidade é que o trabalhador, durante a jornada de trabalho, pode assumir centenas de posições. E em cada uma delas, um diferente conjunto de músculos é acionado. Sendo assim, uma simples observação visual não é suficiente. Obrigando-nos a fazer uso de técnicas especiais de registro e análise das posturas.


Fonte: Ergonomia - Projeto e Produção (Itiro Iida)