
Por ser um estado psicológico do indivíduo, sua avaliação torna-se subjetiva, dependendo assim, da forma como o trabalhador percebe o ambiente de trabalho (ambiente físico e ambiente social). Sendo o estresse uma discrepância entre a capacidade da pessoa em corresponder, a contento, às demandas de trabalho e o nível de exigência da organização ou até mesmo do próprio colaborador, percebe-se o grau de subjetividade desse estado emocional. Pois, o reconhecimento da própria incapacidade varia de pessoa para pessoa: o que pode parecer uma ameaça para um, para outro pode ser visto como um desafio que o motiva. Entre os fatores estressores investigados, através de questionários, podemos citar:
- A falta do controle de trabalho, ou seja, da participação do trabalhador na determinação da própria rotina;
- A inexistência ou deficiência do suporte social, isto é, o auxílio de supervisores e colegas durante a execução das tarefas;
- O sofrimento proveniente do conteúdo e carga de trabalho;
- Ameaça de desemprego;
- Responsabilidade, acima da capacidade do trabalhador, pela vida e bem-estar de outras pessoas;
- Desconforto ambiental (ruído elevado, iluminação inadequada, pouco espaço, temperatura elevada ou baixa, excesso de pessoas, etc.);
- Baixa complexidade do trabalho, caracterizado por atividades repetitivas ou monótonas ou alta complexidade, gerando sentimento de incapacidade.
Fonte: Manual de Ergonomia – Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)
Um comentário:
Esta é minha esposa pela manhã
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