sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Falando um pouco mais sobre o estresse laboral


Por ser um estado psicológico do indivíduo, sua avaliação torna-se subjetiva, dependendo assim, da forma como o trabalhador percebe o ambiente de trabalho (ambiente físico e ambiente social). Sendo o estresse uma discrepância entre a capacidade da pessoa em corresponder, a contento, às demandas de trabalho e o nível de exigência da organização ou até mesmo do próprio colaborador, percebe-se o grau de subjetividade desse estado emocional. Pois, o reconhecimento da própria incapacidade varia de pessoa para pessoa: o que pode parecer uma ameaça para um, para outro pode ser visto como um desafio que o motiva. Entre os fatores estressores investigados, através de questionários, podemos citar:


  • A falta do controle de trabalho, ou seja, da participação do trabalhador na determinação da própria rotina;

  • A inexistência ou deficiência do suporte social, isto é, o auxílio de supervisores e colegas durante a execução das tarefas;

  • O sofrimento proveniente do conteúdo e carga de trabalho;

  • Ameaça de desemprego;

  • Responsabilidade, acima da capacidade do trabalhador, pela vida e bem-estar de outras pessoas;

  • Desconforto ambiental (ruído elevado, iluminação inadequada, pouco espaço, temperatura elevada ou baixa, excesso de pessoas, etc.);

  • Baixa complexidade do trabalho, caracterizado por atividades repetitivas ou monótonas ou alta complexidade, gerando sentimento de incapacidade.


Fonte: Manual de Ergonomia – Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)




Um comentário:

Anônimo disse...

Esta é minha esposa pela manhã