sábado, 5 de janeiro de 2008

Monotonia e Tédio


Um ambiente de trabalho que proporcione poucos estímulos é monótono e, consequentemente, entediante. Esse estado mental - tédio - é uma reação a uma situação monótona, caracterizado por uma redução da ativação de centros nervosos, conduzindo a letargia, redução do estado de alerta e sensação de cansaço. Psicólogos e fisiologistas preocuparam-se em estudar o tédio. Enquanto, a psicologia buscou analisar o comportamento do indivíduo entediado, a fisiologia estudou os mecanismos nervosos, relacionando-os com indicadores mensuráveis. Entre as causas externas, que provocam o tédio, temos: trabalho repetitivo prolongado e supervisão prolongada e monótona. Por se tratar de uma condição mental, essa reação varia entre as pessoas. Como fatores pessoais, potencializadores do tédio, temos:
  • A fadiga;
  • Baixa motivação para a atividade;
  • Trabalho aquém da capacidade do indivíduo;
  • No caso do trabalho noturno, trabalhador não adaptado;
  • Pessoa altamente ativa realizando trabalho monótono.

Assim como, há indivíduos propensos ao tédio, também existem aqueles mais resistentes, tais como:

  • Trabalhadores em fase de aprendizagem;
  • Descansados;
  • Satisfeitos com o seu trabalho.
Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)

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