Um ambiente de trabalho que proporcione poucos estímulos é monótono e, consequentemente, entediante. Esse estado mental - tédio - é uma reação a uma situação monótona, caracterizado por uma redução da ativação de centros nervosos, conduzindo a letargia, redução do estado de alerta e sensação de cansaço. Psicólogos e fisiologistas preocuparam-se em estudar o tédio. Enquanto, a psicologia buscou analisar o comportamento do indivíduo entediado, a fisiologia estudou os mecanismos nervosos, relacionando-os com indicadores mensuráveis. Entre as causas externas, que provocam o tédio, temos: trabalho repetitivo prolongado e supervisão prolongada e monótona. Por se tratar de uma condição mental, essa reação varia entre as pessoas. Como fatores pessoais, potencializadores do tédio, temos:
- A fadiga;
- Baixa motivação para a atividade;
- Trabalho aquém da capacidade do indivíduo;
- No caso do trabalho noturno, trabalhador não adaptado;
- Pessoa altamente ativa realizando trabalho monótono.
Assim como, há indivíduos propensos ao tédio, também existem aqueles mais resistentes, tais como:
- Trabalhadores em fase de aprendizagem;
- Descansados;
- Satisfeitos com o seu trabalho.
Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)
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