segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Fadiga


A fadiga é caracterizada pela diminuição da eficiência e aumento do desinteresse por qualquer atividade. A fadiga muscular e a fadiga geral compõem a classificação, mais coerente, para seu estudo, tendo em vista que resultam de processos fisiológicos diferentes. Enquanto, a fadiga muscular é responsável por uma dor localizada, na fadiga geral, há uma sensação de dor difusa, acompanhada de apatia e desinteresse. O cansaço, considerado um sinal da fadiga, é um mecanismo de defesa do organismo. Ele desestimula a sobrecarga de trabalho, possibilitando um tempo de recuperação para o organismo. Diferentemente do gasto energético que pode ser medido em quilojoules, a fadiga não pode ser medida diretamente, a não ser pelos seus indicadores.


Fonte: Manual de Ergonomia – Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)


domingo, 30 de dezembro de 2007

Atividade Mental


A princípio, acreditava-se que o trabalho mental era restrito apenas aos colaboradores de colarinho branco, ou seja, aqueles que ocupam os altos cargos dentro de uma empresa. Contudo, hoje, percebe-se que esse tipo de atividade está presente, também, nos trabalhos desenvolvidos por pessoas de colarinho azul, isto é, nos níveis operacionais. Como exemplo, poderíamos citar: supervisão, processamento de informações, tomada de decisões. Essas atividades, apesar de não serem classificadas como trabalho cerebral, exigem muito esforço do cérebro. Nesse tipo de atividade, exige-se um certo grau de criatividade. Psicólogos e ergonomistas preocupam-se com estudos a respeito dos processos mentais (tempos de reação e resposta a um estímulo). Enquanto, os primeiros têm o objetivo de identificar algum problema mental, os ergonomistas utilizam essa informação para avaliar a capacidade do indivíduo em realizar determinadas atividades. Um sistema de trabalho, ergonomicamente projetado, pode diminuir a demanda mental, com isso, reduzir a probabilidade de falsas interpretações ou perda de informações, consequentemente, facilita a decisão acertada e rápida. Entre os fatores condicionantes da carga mental em uma atividade, podemos citar:
  • A exigência de um alto nível de concentração;
  • A responsabilidade na tomada de decisões;
  • A perda da concentração devido à monotonia;
  • A falta de contato social em função do isolamento do posto de trabalho.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)


sábado, 29 de dezembro de 2007

Vigilância


Também conhecida como atenção contínua, é a habilidade de se manter alerta por um tempo prolongado. Durante a Segunda Guerra Mundial, observou-se que marinheiros, responsáveis pela observação de radares, tinham um melhor desempenho nos primeiros trinta minutos de suas atividades, apresentando uma perda da concentração após esse tempo. Das muitas pesquisas existentes sobre vigilância, chegou-se a algumas conclusões, tais como:


  • O estado de alerta diminui com a duração da tarefa, ficando evidente essa perda de concentração após os 30 minutos;


  • O nível de concentração aumenta, dentro de um certo limite, com a elevação da frequência, intensidade e diferenciação, quanto a forma e o contraste, dos sinais ou quando o trabalhador é informado do seu desempenho.


  • O desempenho apresenta uma queda quando o intervalo, entre os sinais, varia muito ou quando o trabalhador foi exposto anteriormente a situação de estresse físico, ou ainda, privado do sono. Pode-se afirmar ainda que condições ambientais (temperatura, ruído, umidade, etc.) desfavoráveis contribuem para a perda da concentração.


Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)


sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

A importância da interface humano-máquina


É o ponto de intercâmbio de informações entre o homem e a máquina, por exemplo, controles (botões, alavancas, manivelas, entre outros) e mostradores. A interface, ergonomicamente projetada, em um sistema homem-máquina, é muito importante, pois além de reduzir o risco de acidentes, proporciona conforto, reduzindo, consequentemente, o estresse, resultante da atividade laboral. Durante a Segunda Guerra Mundial, vários acidentes aéreos ocorreram em virtude de erros de operação. Pelo que foi constatado, em geral, esses acidentes ocorreram por “falha do piloto” na hora de acionar a alavanca do trem de pouso. Percebeu-se, contudo, que o leiaute dos controles favoreciam o acionamento errado da alavanca desejada. Talvez por esse motivo, após esse período de conflito mundial, desenvolveram-se muitas pesquisas relacionadas a dispositivos de controle.


Fonte: Manual de Ergonomia – Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)



quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Trabalho de Precisão


Esse tipo de atividade envolve basicamente dedos e mãos. Exige uma regulação rápida e eficiente da contração muscular; coordenação individual dos músculos; precisão de movimentos; concentração e controle visual. Uma forma de adquirir habilidades necessárias para um trabalho de precisão é através da aprendizagem. Fisiologicamente, isso ocorre por meio da impressão no bulbo cerebral dos movimentos necessários, ou seja, a criação de arcos reflexos adequados. No início, a pessoa, submetida a um processo de treinamento, realiza os movimentos conscientemente. Porém, com o transcorrer da aprendizagem, os comandos conscientes vão diminuindo progressivamente. Com isso, os centros nervosos assumem o comando, à medida que se formam novas vias e ligações no cérebro. Um outro fato, resultante da aprendizagem, é que os músculos passam a ser menos demandados, pois o colaborador passa a trabalhar mais descontraído e elimina os movimentos desnecessários. Como resultado desse fenômeno, temos que o trabalho é mais fatigante para uma pessoa sem experiência.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)


quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Coluna Vertebral


Tem a forma de um "S" alongado. Na parte do tórax, sua curvatura é para dentro, também chamada de cifose. Na região lombar, parte inferior da coluna, a curvatura é para fora, conhecida como lordose. Já, a parte superior que sustenta a cabeça, denominada coluna cervical, apresenta uma lordose. A pressão na coluna aumenta de cima para baixo, sendo maior nas cinco vértebras da região lombar. Sua forma permite uma elasticidade capaz de absorver impactos provenientes de saltos ou corridas. Os discos intervertebrais são responsáveis por separar as vértebras adjacentes. Os meios de avaliarmos a carga de trabalho, a qual a coluna e discos intervertebrais estão submetidos são:
  • Medição da pressão dos discos intervertebrais;

  • Utilização de modelos biomecânicos para predizer o esforço sofrido pela coluna lombar;

  • Medição da pressão intra-abdominal.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)



terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Então é Natal...

E por que não falarmos em Ergonomia? Afinal, é nesta data que o bom velhinho vem até nossos lares, trazendo presentes que fazem a alegria da criançada. Contudo, uma criança, assim como nós um dia fomos, não pára para pensar o quanto deve ser desgastante, até mesmo para o Papai Noel, trazer aquela tão desejada bicicleta em seu enorme saco de brinquedos. Hoje, "adulto", estudando um pouco a Ergonomia, percebemos o quanto fomos inconseqüentes, submetendo o bom velhinho a tão desgastante serviço. É claro que nos referimos ao trabalho pesado, ou seja, suportar aquele gigantesco saco, repleto dos mais variados brinquedos, com suas formas, dimensões e peso. Sem contar que o meio que utiliza - saco - para transporte de cargas, digo, brinquedos, não é lá muito ergonômico. Como deve sofrer, com tanto trabalho estático, a coluna vertebral do nosso bom velhinho! E seus discos intervertebrais? Ui! Não quero nem pensar. Acreditamos que a adoção do trenó, aquele tão eficiente meio de transporte de cargas, deva ser idéia de algum ergonomista, que um dia foi criança e, hoje, preocupado com o conforto de Papai Noel, desenvolveu esse equipamento para o auxiliar. E quanto às renas? Teria alguma outra fonte de energia mecânica, tão ecologicamente correta?

Feliz Natal! Ho! Ho! Ho!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Manuseando Cargas




Operações que envolvam o manuseio de cargas (levantar, abaixar, puxar, empurrar, segurar, etc.) demandam muito esforço estático e dinâmico. Contudo, não é a sobrecarga que exercem sobre os músculos o maior vilão e sim sobre a coluna, especialmente sobre os discos intervertebrais da coluna lombar. Esse tipo de atividade é o maior responsável por distúrbios e invalidez, relacionados a problemas na coluna. Atinge grande parte da população trabalhadora entre 20 e 40 anos de idade, principalmente em atividades como a de enfermeiros, agricultores, transportadores de bagagem, etc. Em países industrializados como a Alemanha, o Reino Unido e os Estados Unidos, os distúrbios na coluna representam cerca de 20 a 25% das doenças ocupacionais e em geral estão relacionados com atividades pesadas.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)


domingo, 23 de dezembro de 2007

Avaliação da Carga de Trabalho


Em meados do Séc. XX, a forma utilizada para avaliar o esforço físico, envolvido em uma determinada tarefa, era o consumo energético, dado em quilojoules (kj). Contudo, mais tarde, verificou-se que, para uma mesma demanda energética, o esforço e estresse físicos eram maiores, quando o trabalho dinâmico envolvia poucos músculos ou existia a realização de trabalho estático. Um outro fato que apontou para a ineficiência de uma avaliação da carga de trabalho, envolvendo apenas o consumo energético, foi a influência do calor sobre o batimento cardíaco. Enquanto a demanda de energia sofre pouca variação quando o trabalho é realizado sob calor, o batimento cardíaco sofre aumento abrupto. Sendo assim, chega-se a conclusão de que a frequência cardíaca, também, pode ser utilizada para avaliar a gravidade do esforço físico, sendo este método um dos mais simples.


Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)


sábado, 22 de dezembro de 2007

Saúde e Consumo Energético


Nos países industrializados, o trabalhador, em geral, desenvolve suas atividades sentado, com isso, passa a gastar menos energia em sua atividade laboral. Um outro fato característico é que esse mesmo trabalhador passa, também, muito tempo sentado dentro de um veículo no percurso de casa para o trabalho e vice-versa, além de ter o hábito de, em seu momento de lazer, sentar-se diante da televisão durante longas horas. Sem contar que esse estilo de vida, na sua grande maioria, vem acompanhado de uma maior ingestão de alimentos (fonte energética). Diante desses fatos, percebe-se que o homem está em vias de se tornar um animal sedentário. Essa situação, se não revertida, pode acarretar danos a saúde como problemas circulatórios e metabólicos. Uma forma de compensar o sedentarismo da vida moderna é aproveitar os momentos de lazer para queimar o excesso de energia.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)



sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Trabalho Pesado X Eficiência Energética


O trabalho pesado, nos países industrializados, é uma raridade. Contudo, nos subdesenvolvidos, ainda, é muito encontrado. Nesse caso, um desafio para a ergonomia é torná-lo menos estressante para o trabalhador, através da diminuição do consumo energético. Fisiologicamente, um homem pode ser comparado a um motor de explosão interna, onde esse transforma a energia química da gasolina em energia mecânica e calor. No caso do trabalhador, a fonte de energia química são os nutrientes - carboidratos, proteínas, gorduras e álcool - extraídos dos alimentos através da digestão. Em condições favoráveis, a eficiência energética do trabalho é de cerca de 30%, ou seja, a fonte de energia química é convertida em 30% de energia mecânica produtiva e 70% de calor. Uma das formas de buscar atingir a eficiência energética é reduzir ao máximo o esforço mecânico estático e o dinâmico improdutivo. A eficiência é a razão entre o esforço mecânico útil e o consumo energético, isto é, quanto menor o consumo energético para realizar uma determinada atividade maior a eficiência.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)



quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Trabalho Pesado


É todo aquele que exige grande esforço físico, caracterizado por maior demanda de energia, passando o coração e os pulmões a trabalharem mais. O consumo energético é medido em quilojoules (kj), podendo ser avaliado indiretamente pelo consumo de oxigênio - O2 -, necessário à oxidação de nutrientes. A quantidade de oxigênio, necessária para a transformação de energia química em mecânica ou calor, independe da fonte (carboidratos, gorduras, proteínas ou álcool). Contudo, para se identificar qual a fonte química de onde provém a energia, basta medir a quantidade de dióxido de carbono - CO2 - no ar expelido. O coeficiente respiratório - CR - é a razão entre a quantidade de CO2 expelido e de O2 inalado. A seguir, temos uma relação entre o CR e a fonte energética:





Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

"O Sentar Saudável"




Apesar de livros e publicações, preconizar a postura ereta da coluna ao sentar-se, as pessoas institivamente buscam reclinar - inclinar para trás - as costas, assemelhando-se a postura de um motorista. Fazendo isso, elas proporcionam um decréscimo no esforço da musculatura e discos intervertebrais. Contudo, não podemos dizer que haja algo de errado, ao sentarmos, posicionar a coluna de forma ereta. Pois, na verdade, o ideal é possibilitarmos uma movimentação e variação na postura.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Vantagens e Desvantagens do Trabalho Sentado

O trabalho sentado proporciona maior eficiência e redução do trabalho estático, responsável pela fadiga muscular, pois reduz o esforço das pernas, diminui o consumo energético, desacelera o sistema circulatório, além de proporcionar maior estabilidade da parte superior do corpo. Apesar disso, nem tudo é benéfico, uma vez que o trabalho, realizado na posição sentada, proporciona: flacidez dos músculos abdominais (barriga do sedentário); curvatura da coluna vertebral, o que prejudica o sistema digestivo e respiratório; sobrecarrega os músculos das costas e, dependendo da posição, aumenta a pressão dos discos intervertebrais (espécie de almofadas, localizadas entre as vértebras).



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Trabalho Sentado


Alguns povos não utilizam cadeiras, pois têm o hábito de agachar-se, acocorar-se ou sentar-se no chão. Contudo, outros sentiram a necessidade de seus chefes sentarem em uma posição mais alta. Dessa forma, a cadeira, inicialmente, representava um símbolo de status. Durante o século XIX, chegou-se a conclusão que o trabalho desenvolvido por colaboradores sentados resultavam em maior eficiência, além de diminuir a fadiga. Pois, na atividade realizada em pé, o trabalho estático é predominante e este por sua vez é o maior responsável pela fadiga muscular.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer & E. Grandjean)

domingo, 16 de dezembro de 2007

Dados Antropométricos


Geralmente, engenheiros e designers projetam estações de trabalho levando em consideração os 90% central da população. Isto é, o equipamento ou posto de trabalho não é projetado para atender os 5% da população que apresentam medidas do corpo inferior a esta faixa, assim como, os 5% com medidas superiores. Dessa forma, busca-se atender a maioria da população, homens e mulheres, com idade entre 20 e 65 anos. O ponto de corte deve ser selecionado com cuidado, levando-se em consideração a necessidade do projeto.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer / E. Grandjean)

sábado, 15 de dezembro de 2007

Otimização da Eficiência do Trabalho



Trabalhos que exigem esforços consideráveis devem ter os movimentos organizados, a fim de que os músculos exerçam sua força máxima com o mínimo de esforço. Contudo, essa força máxima dos músculos depende da idade, do sexo, da motivação no momento, da constituição e condicionamento físico. O pico máximo da força muscular para ambos os sexos ocorre entre os 25 e 35 anos de idade. As mulheres atingem, em média, 2/3 da força muscular masculina. Já os trabalhadores mais velhos, 50 a 60 anos, só exercem 75 a 85% de sua força máxima inicial.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer / E. Grandjean)



sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Esforço Combinado



Em uma combinação de esforços dinâmico e estático, muitas vezes, não é possível distinguir, claramente, as componentes estática e dinâmica. Como exemplo de esforço combinado, poderíamos citar o trabalho de digitação. Nesse caso, o trabalho estático é o responsável por manter as mãos na posição do teclado e mouse, enquanto que os dedos, durante a digitação, realiza trabalho dinâmico. O maior responsável pela fadiga muscular é a componente estática, contudo, os dedos experimentam esforços repetitivos durante o trabalho dinâmico de acionamento das teclas.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer / E. Grandjean)

sábado, 8 de dezembro de 2007

Trabalho Muscular Estático


Esse tipo de trabalho é muito desgastante. Em condições semelhantes a um trabalho dinâmico, acarreta: um maior consumo de oxigênio; níveis mais altos de freqüência cardíaca; a exigência de um período maior de repouso. Entre os problemas musculoesqueléticos, podemos citar: inflamação das articulações, devido ao estresse mecânico; inflamação nos tendões (tendinite ou tenossinovite); inflamação nas bainhas dos tendões; processos crônicos degenerativos, do tipo artroses nas articulações; espasmos musculares dolorosos (cãibras); doenças dos discos invertebrais.



Fonte: Manual de Ergonomia – Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer / E. Grandjean)



sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Trabalho Muscular


Pode ser dinâmico ou estático. No trabalho muscular dinâmico, o músculo sofre contração e relaxamento, geralmente, de uma forma rítmica, produzindo movimento, por exemplo, o ato de girar uma roda. Já no trabalho estático, o músculo sofre contração por um tempo prolongado, a fim de manter o corpo em uma postura, como por exemplo, ficar em pé. Normalmente, essa segunda forma de trabalho produz mais rapidamente a fadiga muscular, exigindo um tempo maior para se recuperar. O papel da ergonomia, neste sentido, é diminuir ao máximo o trabalho estático.



Fonte: Manual de Ergonomia - Adaptando o Trabalho ao Homem (K. H. E. Kroemer / E. Grandjean)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Perturbação Provocada pelo Ruído

Quando o assunto é ergonomia, devemos, não apenas, preocupar-nos com os danos provocados à saúde em decorrência do ruído, mas também do conforto que sofre prejuízos. O ruído passa a interferir na comunicação e trabalhos intelectuais a partir dos 80 dB(A). Geralmente esses ruídos são provocados por outras pessoas, máquinas e equipamentos. A seguir, temos uma tabela com os níveis máximos de ruído, permitidos de acordo com as atividades:



quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Ruído Contínuo ou Intermitente

Embora a Norma Regulamentadora - NR-15 -, em seu Anexo I, afirme que o nível de tolerância para o ruído contínuo, durante 08 (oito) horas de exposição, seja de 85dB(A), há literatura internacional que considere esse limite como 80dB(A). Outro fato discordante é que, para cada aumento de 03 (três) dB(A), o tempo de exposição deve ser reduzido à metade, tendo em vista que os decibéis são expressos em escala logarítmica, algo que não ocorre na legislação brasileira. A grande pergunta é: Nossos ouvidos serão mais "resistentes" do que outros?


segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Controles

Servem para se transmitir idéias ou decisões às máquinas ou equipamentos. Podem assumir diversas formas como: alavancas, botões, teclados, volantes, manivelas e outros. Quando estamos os projetando, devemos levar em consideração que os músculos do corpo humano têm características de força, velocidade e precisão. Logo, para o acionamento de controles que exijam força, deve-se utilizar pernas ou braços. Enquanto que, para movimentos de precisão, utilizam-se as pontas dos dedos.

Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

domingo, 2 de dezembro de 2007

Expectativa do Usuário

Quando se projetam dispositivos de controle para equipamentos e máquinas, deve-se considerar a expectativa dos usuários. Também chamada de estereótipo da população, ou seja, é a resposta esperada pelas pessoas que irão operá-los. Ao girar a tampa, no sentido horário, de uma garrafa pet, espera-se fechar a mesma. A seguir, vemos uma tabela com as expectativas e os movimentos correspondentes.










sábado, 1 de dezembro de 2007

Projeto Ergonômico




Durante a coleta de dados para a elaboração do projeto ergonômico, esses podem, no início, sofrer alterações. Pois, o funcionamento do organismo humano é afetado, quando o indivíduo percebe-se observado por outro. O mesmo passa a trabalhar mais rápido ou mais devagar, em função do aumento do ritmo cardíaco e da pressão arterial. Logo, sugere-se a eliminação dos primeiros dados coletados, até perceber o trabalhador mais à vontade.


Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)